Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, de 23 - 08 - 2015 à 13 - 08 - 2023
Nasceu em São José de Espinharas, Paraíba, no dia 17 de abril de 1969. É filho do casal José Nóbrega de Sousa (in memoriam) e Maria Ida da Nóbrega. Estudou Filosofia no Instituto de Teologia do Recife (1987-1989) e Teologia no Seminário Imaculada Conceição, em João Pessoa (1990-1992). Foi ordenado presbítero no dia 17 de dezembro de 1993.
Na Diocese de Patos, assumiu as funções de Administrador Paroquial em várias paróquias: Paróquia São Sebastião, Catingueira (1994-1995); Paróquia São Pedro, Patos, e Paróquia Nossa Senhora das Dores, Mãe D´Água (1995-1996); Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Patos (1996-1997); Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Guia (2001-2002); Reitor do Seminário São José (2001 a 2006); Coordenador Diocesano de Pastoral (2002-2003); Pároco da Paróquia Santo Antônio, Patos (2002-2007); e Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, São Mamede (2010-2011).
Dom Paulo Jackson é Mestre em Exegese Bíblica pelo Instituto Bíblico de Roma(1997-2000) e Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (2007-2010); foi Secretário Nacional da Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (2004-2007); Vigário Paroquial da Paróquia São Geraldo, Belo Horizonte (2011-2012) e Administrador Paroquial da Paróquia Senhor Bom Jesus do Horto, Belo Horizonte (2012-2015). Foi professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia em Belo Horizonte (2012-2015). Ademais, foi formador dos seminaristas estudantes de Teologia da Diocese de Patos, em Belo Horizonte.
Aos 20 de maio de 2015 foi nomeado pelo Papa Francisco como Bispo da Diocese de Garanhuns. Como bispo, foi membro da Comissão Episcopal Bíblico-Catequética da CNBB, entre 2015-2019. Em 2019, foi eleito presidente do Regional Nordeste 2 da CNBB.
Ordenação episcopal
Ocorreu no dia 18 de julho de 2015 às 18h, no Largo Dom Gerardo Andrade Ponte, ao lado da Catedral de Nossa Senhora da Guia, Diocese de Patos - PB. A ordenação episcopal foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte Dom Walmor Oliveira de Azevedo e teve como Bispos co-ordenantes Dom Eraldo Bispo da Silva, Bispo da Diocese de Patos, e Dom Manoel dos Reis de Farias, Bispo da Diocese de Petrolina. Participaram da ordenação episcopal outros dezoito bispos do Regional Nordeste 2 da CNBB.
Posse Canônica
Sua posse canônica aconteceu no dia 23 de agosto de 2015 às 16h, na Catedral de Santo Antônio, em Garanhuns.
Lema e Brasão
Seu lema episcopal é In Verbo tuo (Na tua Palavra). É inspirado em Lc 5,5, a partir do diálogo de Jesus com Pedro depois do episódio da pesca milagrosa.
1. O escudo é marcado pelas cores vermelha e azul: revelam a centralidade do mistério de Cristo, e o desejo de inserir-se no mistério de Deus e de viver as virtudes que conduzem ao céu. Ele é coberto com o chapéu prelatício e franja de cor verde, que indicam a dignidade episcopal. Sete símbolos se destacam: a manjedoura, a cruz e o altar; a Bíblia, dentro da qual estão a flor de lis e o lírio; e a cruz dourada.
2. Na parte superior, sob fundo vermelho, encontra-se a centralidade do mistério cristológico: a Encarnação, a Redenção e a Eucaristia. Três árvores: “E sairá um rebento do tronco de Jessé” (Is 11,1); “A palavra da cruz é poder de Deus” (1Cor 1,18); “Já não bebereis do fruto da videira até que venha o Reino de Deus” (Lc 22,18). Nessas três tábuas (manjedoura, cruz e altar), Cristo recolhe, enxuga e transfigura as lágrimas humanas.
3. O quadro inferior, sob fundo azul, é dominado pelo motivo central do lema episcopal: a Palavra de Deus, área de estudos do bispo. Na Palavra de Deus, encontramo-nos com o Deus-Palavra, um Deus em família. Um amor incondicional une Jesus-Verbo a Maria (flor de lis) e a José (lírio). A for de lis e o lírio são homenagens e sinais de unidade: a flor de lis, entre a Diocese de Patos (Nossa Senhora da Guia) e o Estado de Minas Gerais (Nossa Senhora da Piedade); o lírio, entre São José de Espinharas, sua terra natal, e a Diocese de Garanhuns, pois ambas têm São José como patrono.
4. Dando unidade ao conjunto, no centro, por trás, há uma cruz dourada: ela aponta para a riqueza do mistério da morte e ressurreição do Senhor, e sua realeza. Ela perpassa o escudo inteiro e está fincada no lema, simbolizando a dimensão cristológica do ministério episcopal na sua identificação com o Cristo Bom Pastor. Por outro lado, o azul recorda a “dimensão mariana” de todo servidor do Reino.
5. O lema é uma abreviação da frase de Pedro no episódio cristofânico de sua vocação (Lc 5,5): In Verbo tuo. O bispo exerce o seu ministério cum Petro, e plenamente fundamentado no Cristo, Verbo Encarnado.